António Luiz Rafael – Parte 15 de 15

            

António Luís Rafael

parte 15 de 15

António Luiz Rafael conversa com Júlia Leitão de Barros. Registado por Paulo Barbosa em Évora a 27 de Março de 2017.

    
A.L. Rafael parte 15 de 15 aos 0M2S – já agora só mais uma pergunta do ponto vista técnico na passagem da película para vocês começarem a registar em video com os gravadores de video e depois fazer a pós-produção em que é que isso alterou o vosso trabalho como reporteres.
A.L. Rafael parte 15 de 15 aos 0M13S – alterou bastante sobretudo para a montagem porque a montagem já estava habituado com o processo de montagem com o filme nas mesas montadas não é verdade e passamos a trabalhar com outros sistemas é como você sabe melhor do que eu concerteza, o vídeo começou por ser duas pessoas parecia o dom quixote e sancho pança porque o operador levava a camara e o assistente levava o gravador o operador via uma imagem que gostava que achava que era boa dáva um virote ia arrastado pelo cabo hoje não quer dizer as camaras passaram a ter som e imagem e depois passamos a ter microfones passamos a ter a maquina a apanhar o som e não sei quantos e não sei o quê, mas digamos assim. quer que eu lhe diga para explicar porque talvez tecnicamente não tenha capacidade O filme era uma coisa romântica. trabalhar com o filme era romantica isto é demasiado tecnico é demasiadamente misterioso dai a minha ignorancia em matéria de informática que sou um batatas. Sei fazer aquilo e mais nada. e é por isso que eu tenho muito respeito pelos operadores como efectivamente têm capacidade conhecimento e qualidade para tirar imagens boas com máquinas dessas
A.L. Rafael parte 15 de 15 aos 1M45S – e depois na fase de edição trabalhou em video?
A.L. Rafael parte 15 de 15 aos 1M45S – na fase de edição sim trabalhava-se com a cassete. a UHF e a VHS. Trabalhava-se com aquilo era muito chato. com o filme agente andava aquilo com as voltas e ia vendo passar e não sei o quê. Mas com a cassete aquilo passava muito depressa não via bem. e depois para apanhar a imagem e não sei o quê. A montagem era um bocado mais complicada porque com o filme voçê sabe os planos colavam-se na coladeira e tal e aquilo ficava certinho e não sei o quê e fazia aqueles difusores para quando se mudava de assunto fazia-se uma imagem com um trambolhão que não se percebia o que era mas era um separador giro é pá mas considero que isso efectivamente em termos de qualidade em termos de rentabilidade de trabalho deve ser bastante melhor eu ainda trabalhei com o vídeo e não sei o quê mas não, tinha aqui um excelente montador em Évora que eu entregava-lhe o texto gravava a locução o tipo fazia a montagem eu não precisava de estar ao pé dele agora ponha isso agora ponha aquilo- raríssimas vezes eu lhe fazia um reparo desse género. era muito bom na imagem eu chegava lá dentro e já está pronto. eu via aquilo está impecável. Pode ir. outras vezes dizia é pá o que é que você acha de talvez ali não sei o quê e não sei o quantos. Agente. Eu dizia agente não era que tinha feito. Agente não fez um plano em que aparecia ai tenho-o ali. não acha que fica melhor. Talvez não sei quê uma coisa que agente discutia não era uma imposição. Eu nunca impus. Eu acho. Eu devo dizer na televisão de facto a minha grande muleta e se os outros quiserem é os operadores de imagem se um tipo tiver, pode ser um excelente jornalista. jornalista do melhor que há. se tiver um operador de imagem, estraga-lhe tudo. estraga tudo e o que é que agente vai fazer? e depois a gente vai discutir e eles dizem para nós o que é que percebe disto e de facto têm razão. por isso é que eu digo o operador com a maquina e eu com a caneta.
A.L. Rafael parte 15 de 15 aos 3M53S – Ok muito obrigada então
A.L. Rafael parte 15 de 15 aos 3M57S – Agora vocês vão-me tirar esta coisa. —obrigada pela sua paciência
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