Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca, conhecida por Alice Vieira, é jornalista e escritora. Filha de pais originários de Lapas, aldeia do concelho de Torres Novas, nasceu a 20 de março de 1943, em Lisboa, tendo aí vivido, desde então. Frequentou o ensino preparatório e secundário no Liceu D. Filipa de Lencastre, e licenciou-se, anos mais tarde, em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Por volta dos 15 anos, começou por escrever no Almonda, jornal publicado em Torres Novas, terra dos seus pais. Foi, no entanto, apenas aos 18 anos que iniciou a sua carreira de jornalista na imprensa periódica. Começou no Diário de Lisboa, onde chegou a dirigir o suplemento juvenil. Passou depois pelo Diário Popular e Diário de Notícias, onde fez parte da redação entre 1975 e 1992. É, precisamente, nesse ano que abandona o jornalismo diário, enveredando pela atividade de freelancer. Foi nessa qualidade que colaborou com o Jornal de Notícias e a revista Activa. Atualmente, escreve no Jornal de Mafra, no Almonda e a revista juvenil Audácia.
Para além da ligação à imprensa, também colaborou com RTP, onde pertenceu à equipa de escritores de programas de televisão infantis e juvenis como a “Rua Sésamo”, “Jornalinho”, “Hora Viva” e “Arco-Íris”.
O percurso como escritora iniciou-se em 1979, quando publica Rosa, Minha Irmã Rosa, o seu primeiro romance juvenil –, livro que ganhou, nesse mesmo ano o “Prémio de Literatura do Ano Internacional da Criança”. Desde 1980, a jornalista tem publicado, regularmente, romances juvenis, poesia, bem como peças de teatro e livros infantis.A sua carreira literária tem sido premiada a nível nacional, mas também a nível internacional. Destacamos aqui o “Prémio Calouste Gulbenkian”, em 1983, pelo livro Este Rei Que Eu Escolhi – e, um ano mais tarde, em 1984, o “Prémio Gulbenkian” pelo conjunto da obra Em 2000, foi galardoada com o “Prémio Prix Octogone” pela edição francesa de Os Olhos de Ana Marta. Em 2009, na Suécia, venceu a “Estrela de Prata do Prémio Peter Pan” pela edição sueca de Flor de Mel. Foi ainda várias vezes distinguida com o “Prémio Corvo Branco”, atribuído pela Biblioteca Internacional da Juventude de Munique.
Alice Vieira conversa com David Piedade, Júlia Leitão de Barros e Xavier Costa. A preparação da entrevista foi coordenada por Filipa Subtil. Registado por Paulo Barbosa na Cantina da LX Factory em Lisboa a 19 de junho de 2019.
Parte 1 de 3 Alice Vieiraparte 1 de 3 Preparação da entrevista: Filipa Subtil, David Piedade e Xavier Costa. Conversa conduzida por Júlia Leitão de Barros, David Piedade e Xavier Costa. Registado por Paulo Barbosa na Cantina da LX Factory em Lisboa 19 de junho de 2019. |
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A. Vieira parte 1 de 3 aos 2 M 25 S – Surgimento do jornalismo. A. Vieira parte 1 de 3 aos 3 M 32 S – A importância do Liceu Filipa de Lencastre. A. Vieira parte 1 de 3 aos 4 M 55 S – A relação com os pais. A. Vieira parte 1 de 3 aos 6 M 41 S – Entrada simultânea no mercado de trabalho e no Ensino Superior. A. Vieira parte 1 de 3 aos 8 M 57 S – Iniciação no jornalismo através do Diário de Lisboa. A. Vieira parte 1 de 3 aos 13 M 0 S – As rotinas nas redações do Diário de Lisboa e do Diário Popular pré-25 de Abril. A. Vieira parte 1 de 3 aos 16 M 25 S – Ser mulher nas redações. A. Vieira parte 1 de 3 aos 19 M 0 S – A vivência do maio de 1968 em Paris. A. Vieira parte 1 de 3 aos 22 M 4 S – Jornalismo pós-revolução do 25 de Abril. A. Vieira parte 1 de 3 aos 24 M 2 S – Passagem do Diário Popular para o Diário de Notícias. A. Vieira parte 1 de 3 aos 26 M 13 S – A saída do Diário de Notícias. A. Vieira parte 1 de 3 aos 28 M 34 S – O dia a dia no Diário de Notícias. A. Vieira parte 1 de 3 aos 32 M 40 S – A coordenação da secção cultural do Diário de Notícias e a importância da cultura. A. Vieira parte 1 de 3 aos 37 M 30 S – Os saneamentos e a suspensão, em 1975, do Diário de Notícias e as suas consequências. |
Parte 2 de 3 Alice Vieira – parte 2 de 3Preparação da entrevista: Filipa Subtil, David Piedade e Xavier Costa. Conversa conduzida por Júlia Leitão de Barros, David Piedade e Xavier Costa. Registado por Paulo Barbosa na Cantina da LX Factory em Lisboa 19 de junho de 2019. |
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A. Vieira parte 2 de 3 aos 0 M 5 S – A conciliação da escrita literária com o jornalismo. A. Vieira parte 2 de 3 aos 2 M 53 S – A escrita literária. A. Vieira parte 2 de 3 aos 6 M 20 S – A escolha da carreira literária em detrimento do jornalismo. A. Vieira parte 2 de 3 aos 8 M 30 S – A sindicalização da profissão de jornalista. A. Vieira parte 2 de 3 aos 9 M 25 S – O trabalho de freelancer e colaboração com o Jornal de Notícias. A. Vieira parte 2 de 3 aos 11 M 0 S – A colaboração atual com o Jornal de Mafra e as especificidades do jornalismo regional. A. Vieira parte 2 de 3 aos 13 M 22 S – Colaboração com a RTP, nos programas televisivos: “Jornalinho”, “Arco Iris” e “Rua Sésamo” e “Hora Viva”. A. Vieira parte 2 de 3 aos 17 M 9 S – Preocupações pedagógicas das equipas de trabalho nos programas televisivos destinados ao segmento juvenil. A. Vieira parte 2 de 3 aos 19 M 25 S – Término da ligação aos programas juvenis da RTP. A. Vieira parte 2 de 3 aos 20 M 51 S – As principais mudanças com a inserção do computador no jornalismo. A. Vieira parte 2 de 3 aos 24 M 52 S – A perspetiva de Alice Vieira relativamente às novas tecnologias e ao futuro do jornalismo. A. Vieira parte 2 de 3 aos 25 M 47 S – Experiência no Jornal Sénior. A. Vieira parte 2 de 3 aos 27 M 37 S – Conselhos para as futuras gerações no jornalismo. A. Vieira parte 2 de 3 aos 29 M 39 S – Reconhecimento do trabalho enquanto jornalista. A. Vieira parte 2 de 3 aos 31 M 38 S – A “alegria” contagiante enquanto recordação do seu trabalho. |
Parte 3 de 3 Alice Vieira – parte 3 de 3Preparação da entrevista: Filipa Subtil, David Piedade e Xavier Costa. Conversa conduzida por Júlia Leitão de Barros, David Piedade e Xavier Costa. Registado por Paulo Barbosa na Cantina da LX Factory em Lisboa 19 de junho de 2019. |
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A. Vieira parte 3 de 3 aos 0 M 5 S – Os mentores de Alice Vieira no jornalismo. A. Vieira parte 3 de 3 aos 1 M 28 S – Os ensinamentos que devem ser transmitidos para as futuras gerações no jornalismo. A. Vieira parte 3 de 3 aos 5 M 5 S – As entrevistas que mais marcaram Alice Vieira no seu trajecto enquanto jornalista. A. Vieira parte 3 de 3 aos 8 M 58 S – Explicação do projeto de entrevistas: “Retratos contados”, publicado no Jornal de Mafra. A. Vieira parte 3 de 3 aos 9 M 59 S – A realização de uma entrevista marcante a Alberto João Jardim A. Vieira parte 3 de 3 aos 10 M 53 S – Questões e problemas éticos no percurso jornalístico de Alice Vieira. A. Vieira parte 3 de 3 aos 13 M 42 S – Explicação do anuário do Diário de Noticias, localizado na Cantina da Tipografia de Mirandela. A. Vieira parte 3 de 3 aos 15 M 41 S – Afiliação partidária e conciliação com o trabalho jornalístico. A. Vieira parte 3 de 3 aos 18 M 24 S – Candidatura às eleições autárquicas – Grupo dos Cidadãos por Lisboa. A. Vieira parte 3 de 3 aos 19 M 31 S – A forma como conheceu o marido, o jornalista Mário Castrim. A. Vieira parte 3 de 3 aos 20 M 6 S – A visão política de esquerda de Mário Castrim e a experiência na redação antes do 25 de Abril de 1974. A. Vieira parte 3 de 3 aos 25 M 2 S – O conhecimento como a função mais importante do jornalismo. A. Vieira parte 3 de 3 aos 26 M 29 S – A alegada realização de notícias avençadas devido à publicidade. |