Fernando A. P. Correia – Parte 1 de 6

Conversa com Maria José Mata e Fátima Lopes Cardoso Luz e edição Paulo Barbosa – Lisboa 26 outubro de 2018

 

 

Fernando A. P. Correia

Parte 1 de 4

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 00m48s – Fátima Lopes Cardoso: Quem é Fernando Correia? o ambiente familiar como é que cresceu?

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 02m43s – A minha opção profissional foi muito mais tarde quando um bocadinho só para…Eu comecei muito cedo ou melhor comecei como normalmente a ler banda desenhada na altura

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 04:51s – Nós entretanto mudámos para Lisboa porque meu pai foi trabalhar na Faculdade de Letras…Portanto isto foi eu fiz o liceu em Coimbra até ao sexto ano. Portanto foi por volta dos 15 15 anos por volta dessa altura e fui para o Liceu Passos Manuel onde tive a felicidade de ter algo dois ou três professores que me marcaram muito… Joel Serrão era o meu professor de história…

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 07m09s – E nesse jornal. Digamos que foi efetivamente a estreia como jornalista e depois o prosseguimento desse tipo de interesse concretizou-se poucos anos volvidos um mesmo com a participação no suplemento juvenil do Diário de Lisboa que era dirigido pelo Mário Castrim que tinha digamos colaboração de muita gente que depois veio a dar escritores ministros o mariano gago estou agora a lembrar e outra gente o Pacheco Pereira também colaborou

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 10m07s – A partir daí o Augusto da Costa Dias criou convidaram para criar um outro suplemento juvenil Mário Castrim que continuou sozinho no Diário de Lisboa juvenil e o jornal república criou o juvenil do República foi para esse que eu passei também.

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 11m13s – Entretanto Agora já não sei medir bem mas deve ter coincidido mais ou menos entretanto entrei para a faculdade para a Faculdade de Letras para o curso de Filosofia no curso de Filosofia onde portanto entrei em 61 62 1961 62 que coincidiu com a primeira grande crise acadêmica dos anos 60 com as greves tudo isso.

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 12m29s – Jorge Sampaio …

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 13m13s–  o Medeiros Ferreira…Teresa Amado… Maria Benedita que dá aulas em económicas… o Vasco Pulido Valente também está lá nessa altura que criámos.

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 13m43s – Criou-se um jornal na Faculdade de Letras que era o grafia o Sottomayor Cardia também que participou activamente nisso.

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 16m55s – A carreira mais profissional começou portanto eu estava na direcção do diário popular com grandes figuras do jornalismo que tinha na altura o Jacinto Batista o Baptista Bastos o Mário Ventura Henriques gente da escrita e da investigação etc e outros e também tinha velhos jornalistas nomeadamente como Urbano Carrasco que era um repórter muito conceituado na altura ferozmente pró regime. Mas tudo isto num convívio da sala de redação que era interessante de qualquer maneira.

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 17m57s – Felizmente depois dessa altura o Diário Popular tomou uma iniciativa que foi fazer um curso de formação jornalística….Eu tenho uma fotocópia de uma notícia que saiu que é o primeiro curso de jornalismo…Adelino Gomes

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 19m22s – Eu fiquei em quarto lugar mas o Diário Popular decidiu que desses três iria meter quatro porque achava que eu também devia entrar o que foi para mim uma satisfação porque os três passaram a ser quatro e o quarto era eu.

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 21m17s – As aulas eram dadas pelos jornalistas redatores do diário popular cada um falando da sua especialidade. O Manuel Magro que dos poucos licenciados licenciado em direito fez sobre política internacional o noticiário internacional. O carrasco Orlando Carrasco sobre reportagem o Baptista Bastos que era mais conhecido e ficou sempre mais conhecido como jornalista mas era um jornalista muito ligado à paginação

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 22m49s – e tivemos também aulas a abrir e a fechar do grande impulsionador do curso o jovem Dr Francisco Balsemão que na altura era que dizer era filho de um dos donos do jornal que eram dois irmãos que eram conhecidos os dois velhos Balsemão e ele tinha isto também depois fica a saber em conversa com ele também se interessou cedo pelo jornalismo estava ansioso para poder tomar conta de obra do pai que vinha nos anos quarenta e tal

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 24m44s – havia lá um velho Dom João da câmara que tinha sido locutor da emissora nacional

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 25m36s – houve até lhe Mandei (ao Francisco Balsemão) uns avantes clandestinos pelo correio para ver se pelo menos ele lia qualquer coisa mas é evidente Nunca tive nenhum feedback porque ele nem sequer sabia que eu lhe mandava. mas ele recorda-se-a mas não sabe de onde recebia os avantes de mim De onde receberemos Avante bom mas bom mas ele tinha tinha um diálogo muito fraterno ainda que na sua posição de administrador

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 27m18s – a sede da impresa da empresa que administrava o diário popular entramos na sala entrarmos na casa recebidos pela sua esposa mônica na altura e sentados à mesa e a casa de Balsemão uma casa de gente aristocrata rica não é, era um palácio e a certa altura estávamos a mesa e entra uma senhora que era a empregada de mesa como assim com uma crista de pano branco com um avental e umas luvas brancas e o batistas bastos que era um provocador nato quando ela se aproximou levantou-se.” Como está minha senhora.” O Balsemão e a Mônica riram-se muito

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 30m05s – o Amaro da Costa …  Kaúlza de Arriaga …Balsemão

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 31m44s – Mário Ventura Henriques foi fazer um pedido para fazer Acompanhar a moçambique

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 33m54s – olha o dia de trabalho digamos assim era muito mais feito na rua do coração eu quando comecei não comecei imediatamente a ir à rua mas fazia duas ou três coisas que eram ninguém nos habituais uma era ir para os telefones

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 35m34s – por onde vinham noticiário internacional e o tambem das duas nacionais que eram a ANI e a Lusitânia do chamado Ultramar

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 36m58s – depois a seguir começava a sair não é como estavas a sair para algumas coisas mais ou menos folclóricas não é mais ou menos porque importantes não era lembro mesmo casamento de Matos medicina na altura de famosos também famosa artista artista de revista que era a Ivone Silva

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 38m33s – o Primeiro de Janeiro era o jornal da burguesia liberal em que a norte mondego toda a gente que era da oposição ler o primeiro de Janeiro e assim mesmo assunto primeiro Janeiro Tinha muito gosto porque era muito bastante liberal tanto quanto podia ser como a censura

Fernando A. P. Correia parte 1 de 4 aos 40m38s – Paulo Márcio Carlos Pinhão amigo e camarada já falecido Fernando Serpa

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